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Filmes de 2023 feature
2023.12.31

Filmes de 2023

A cada ano, tento compilar uma lista de jogos, livros e filmes que experimentei. Para a lista completa, confira as Avaliações. Lá vamos nós (ordenados por classificação e depois alfabeticamente)!

OBSERVAÇÃO: Acredito que esta lista seja a mais incompleta. Provavelmente farei adições de tempos em tempos.

  1. Esqueceram de Mim (10★★★★★★★★★★): Um clássico de Natal. Estava na TV e me prendeu. Adoro.
  2. Everything Everywhere All at Once (9★★★★★★★★★): Sem dúvida, o melhor filme no geral. É uma experiência encantadora e instigante. Os atores chineses entregam uma atuação INCRÍVEL. Eu votaria para melhor atriz, melhor ator coadjuvante e atriz coadjuvante. Sem mencionar os louváveis efeitos visuais e escolhas de figurino. A variedade de trajes que brevemente apareceu na tela é impressionante.
  3. Moulin Rouge: Um banquete sensorial servido com um deslumbrante vestido de paixão parisiense. Este filme te envolve em uma valsa vertiginosa de amor e perda, pintando uma obra-prima no quadro do seu coração.
  4. The Wonderful Story of Henry Sugar (9★★★★★★★★★): Uma incrível história curta de #RoaldDah. Bem estilo Wes Anderson.
  5. Air (8★★★★★★★★): Um “documentário” legal, não ótimo, contando a história dos gerentes da Nike criando seu produto mais famoso e lucrativo até hoje: os tênis Air Jordan.
  6. Poison (8★★★★★★★★): Outra ótima história curta de #RoaldDah adaptada por Wes Anderson.
  7. The Rat Catcher (8★★★★★★★★): A história curta mais louca de #RoaldDah adaptada por Wes Anderson. Muito boa também.
  8. The Swan (8★★★★★★★★): A história curta mais curta de #RoaldDah adaptada por Wes Anderson. Muito boa.
  9. Triangle of Sadness (8★★★★★★★★): Meu filme favorito do Oscar 2023. Apesar de não ter chance de ganhar, é uma sátira social ácida que certamente fará você coçar a cabeça. É uma piada recorrente na minha família sobre o gosto pela escatologia, e o filme entrega.
  10. The Remains of the Day (8★★★★★★★★): Hopkins é um ator incrível, ponto final. Apenas dois anos após ganhar o Oscar por Hannibal em O Silêncio dos Inocentes, agora ele é um mordomo de maneira muito Downton Abbey, o que permitiu que ele conrresse (mas não ganhasse) sua segunda estatueta dourada.
  11. All Quiet on the Western Front (7★★★★★★★): As cenas de abertura mostrando os rapazes ansiosos para participar da guerra contrastando com os primeiros momentos no campo são uma verdadeira lição. No entanto, o filme é uma série de contos de infortúnios fundidos.
  12. Elvis (7★★★★★★★): Austin Butler, o ator que interpreta Elvis, entrega uma atuação de primeira. No entanto, o personagem de Tom Hanks é meio irritante. O filme tem uma primeira metade forte e uma segunda arrastada. Está a um passo de ser um documentário, mas ainda assim é agradável.
  13. Glass Onion A Knives Out Mystery: Indicado para melhor Roteiro Adaptado. Agora estou curioso sobre o texto original. Pode ser bom. Novamente, ainda é um zoológico de personagens com um detetive entediante.
  14. The Greatest Show: Musical legal. Ótima atuação de Hugh Jackman, mas falta o charme para ser um concorrente de Moulin Rouge.
  15. Top Gun Maverick: Uma sequência divertida que aproveita o filme original. Ótimos visuais, boa história.
  16. Luckiest Girl Alive (6★★★★★★): Esperava uma ótima história, mas tive dificuldade em engolir sua protagonista e seu mistério.
  17. The Menu (6★★★★★★): Uma entrada tentadora de intriga, ligeiramente cru na trama principal. No entanto, a sobremesa das atuações salva essa refeição cinematográfica de ser completamente esquecível.
  18. Avatar 2: Ruim.
  19. The Mummy 2017: Ruim.

Documentários

  1. Vale o que esta Escrito: O melhor documentário do ano tem foco brasileiro. Trata-se da Máfia do jogo no Rio de Janeiro.
  2. Navalny (7★★★★★★★): Um documentário arrepiante tão angustiante quanto um thriller da Guerra Fria, mas repleto da realidade áspera da política russa moderna. É como um copo de vodka puro, sem misturas.

Animações

  1. Guillermo del Toros Pinocchio: Uma adorável adaptação. É um pouco seco no departamento de narrativa, com desvios abruptos na história (principalmente devido ao material de origem), mas gostei.

TV

  1. The Last of Us S1: Uma ótima série, muito próxima ao material de origem, até onde eu sei (nunca joguei os jogos). Outro ótimo roteiro de Craig Mazin. Sou fã de seu trabalho desde que comecei a ouvir seu podcast ScriptNotes há muito tempo.
  2. Cyberpunk Edgerunners (7★★★★★★★): Surpreendentemente bom e transmite um pouco da sensação imaginada do jogo e do universo Cyberpunk.
  3. Only Murders In The Building S3: Algumas pessoas gostaram desta temporada, mas achei apenas ok. Melhor do que a segunda, com personagens memoráveis, mas a premissa é muito restrita, impedindo um crescimento natural. O personagem da Selena é 100% irrelevante.
  4. Succession S4: A harmonia familiar e a habilidade nos negócios continuam a degradar, em suas trajetórias conhecidas. Mas depois de tantos escândalos, isso se torna cada vez menos crível. Além disso, se arrasta mais que o necessário. Pelo menos, termina em uma nota alta.
  5. Ted Lasso S3: Uma terceira rodada de artimanhas calorosas no futebol com uma sequência vitoriosa de compaixão e triunfos do azarão. É como uma caixa de biscoitos favoritos; você simplesmente não consegue resistir a querer mais.
  6. The Rings of Power S1: A Amazon investiu muito, mas o roteiro não é inspirado. Muito ruído branco, com personagens que não fazem muito, nem influenciam a história. O ponto alto, é claro, é a revelação final.
Jogos de 2023 feature
2023.12.31

Jogos de 2023

A cada ano, tento compilar uma lista de jogos, livros e filmes que experimentei. Para a lista completa, confira as Avaliações. Lá vamos nós (ordenados por classificação e depois alfabeticamente)!

Este ano, minha biblioteca de jogos ultrapassou os 1000 jogos. 1/3 deles nunca toquei. 1/3 joguei apenas superficialmente. Então, posso parar de comprar jogos por um tempo e ainda ter muita diversão.

Terminados

  1. Battlefield 5: Joguei apenas a campanha para um jogador, e, assim como seu antecessor Battlefield 1 (9★★★★★★★★★), adorei. Histórias curtas sobre vários personagens e locais de guerra, cada um com mecânicas únicas.
  2. Hades (9★★★★★★★★★): Um loop de jogo incrível, mostrando o melhor da jogabilidade “morrendo e repetindo” típica dos rogue-like. A quantidade de diálogo e os personagens dublados é simplesmente incrível.
  3. Skyrim (9★★★★★★★★★): pós uma década, finalmente completei a lenda do Dragonborn na terra dos Dovah! Depois de assistir a alguns vídeos hilários do canal The Spiffing Brit explorando suas mecânicas, fui convencido a recomeçar. Instalei uma dúzia de mods para melhorar visuais e interface. Está muito melhor.
  4. Assassins Creed Syndicate: Surpreendentemente bom. Protagonistas razoavelmente relacionáveis. Bom ciclo de jogabilidade, apesar das missões secundárias repetitivas e uma trama atual sem brilho.
  5. Dr Langeskov: Diversão hilária em um jogo experimental. História e humor de alta qualidade. E é grátis!
  6. Strange Horticulture (8★★★★★★★★): Um quebra-cabeça único sobre a escolha de flores com base em descrições, dicas e pistas sobre sua utilidade. A história subjacente de Cthulhu-lite adiciona um toque agradável.
  7. 3 out of 10 Season 2 (7★★★★★★★): Não inovador e às vezes entediante. Como desenvolvedor de jogos, tenho uma apreciação mais profunda pelo seu humor.
  8. Call of the Sea (7★★★★★★★): Jogo curto de quebra-cabeças com uma temática meio Lovecraftiana.
  9. Cube Escape Paradox 1 (7★★★★★★★): A primeira metade do jogo de quebra-cabeça (um jogo completo por si só) é gratuita. Jogabilidade semelhante a uma escape room com uma trama misteriosa. Parte de uma experiência multimídia mais ampla (com um filme e um segundo jogo para complementar a história).
  10. Homeworld Deserts of Kharak: Visualmente adorável, boa história (embora um pouco confusa para quem não se lembra da história principal do jogo). Focado em combate sem grandes elementos de construção.
  11. Lucifer Within Us (7★★★★★★★): Uma aventura curta bastante agradável com um tema sombrio.
  12. Quadrilateral Cowboy (7★★★★★★★): Um jogo de hacker maluco com várias maneiras de resolver quebra-cabeças e visuais únicos.
  13. The Fall (7★★★★★★★): Um jogo curto de quebra-cabeça (com pouca ação) com uma premissa e história legais.
  14. Bernband (6★★★★★★): Um jogo sensorial experimental, um verdadeiro simulador de caminhada focado em relaxamento. E é grátis.
  15. Dear Esther (6★★★★★★): Um enigma visualmente deslumbrante envolto em um enigma, perfeito para jogadores que gostam de suas tramas como arte abstrata.
  16. Ghostwire Tokyo (6★★★★★★): Nos primeiros momentos do jogo, eu esperava um jogo de horror. O clima começa definitivamente assustador. Mas depois de algumas horas, descobri que o stealth é quase um manha, exceto para alguns chefes. Os colecionáveis no mundo aberto são 99,999% sem sentido.
  17. Old Mans Journey (6★★★★★★): Um pequeno jogo relaxante sobre um velho atravessando paisagens. Não faz mal, mas também não deixa uma marca.
  18. Oxygen Not Included (6★★★★★★): A Klei não é famosa pelo gênero RTS, mas tentou misturar RTS com sobrevivência como Don’t Starve. Não é ótimo, mas é agradável.
  19. Shadow of the Tomb Raider (6★★★★★★): Ele se arrasta pela selva, onde o combate parece uma tarefa, a travessia falta emoção, e a história e os personagens são tão clichês quanto podem ser.
  20. The Silent Age (6★★★★★★): Um quebra-cabeça curto. Legal, mas não notável.
  21. Rage 2 (5★★★★★): A jogabilidade é boa, mas a história é apenas razoável. Parece apressado, já que os últimos 25% do mapa são meio irrelevantes. Prefiro Mad Max (7★★★★★★★) ou Just Cause 3 do mesmo desenvolvedor.
  22. Baba Files Taxes (4★★★★): Um jogo experimental do mesmo criador de Baba Is You (7★★★★★★★).

Ainda Jogando

  1. Beyond Two Souls: Iniciando este jogo guiado pela história com minha esposa. Esperando terminá-lo nas próximas semanas. Heavy Rain provavelmente será o próximo.
  2. Deadloop (8★★★★★★★★): No meio do jogo e adorando. Os protagonistas são incríveis, embora alguns “chefes” sejam bem menos interessantes. As personalidades são difíceis de definir, mas espero me acostumar com elas. Notavelmente, parece um pouco fácil demais.
  3. Metal Gear 5 The Phantom Pain: Tentei jogá-lo anos atrás e achei a história hiperconfusa. Dando outra chance agora, percebendo que Kojima buscou uma analogia com referências do mundo real. Semelhante a Death Stranding (7★★★★★★★).
  4. The Dungeon of NaheulbeukThe Dungeon of Naheulbeuk: The Amulet of Chaos (8★★★★★★★★): Não vi isso acontecendo, um RPG clássico de turnos genuinamente engraçado com humor de alta qualidade.
  5. Mortal Shell (8★★★★★★★★): Uma aventura difícil em um mundo lindamente assustador e implacável, onde cada vitória parece bem merecida. Meu controle do Xbox parou de funcionar, então está aguardando um conserto.
  6. Paradise Killer (8★★★★★★★★): LOUCO! Não deixe que os visuais te enganem. Incrível. Adorando este incrível jogo de detetive verdadeiro onde, até onde eu sei, você pode tirar qualquer conclusão que quiser.
  7. Desktop Dungeons (7★★★★★★★): Joguei uma versão web demo há anos e gostei tanto que até comprei Dungeons of Dredmor por engano. Nunca me lembrei do nome do que eu gostava, mas recentemente eles criaram uma versão remasterizada e deram o original de graça. Muito inteligente e difícil.
  8. Duskers (7★★★★★★★): Recomendado pela RPS e lançado gratuitamente na Epic Game Store. Apresentação visual única deste rogue-like à la Matrix.
  9. Overland (7★★★★★★★): Um jogo de quebra-cabeça com tema pós-apocalíptico.
  10. Subnautica (7★★★★★★★): Joguei anos atrás, aproveitando a natureza aberta do jogo. Jogando novamente para terminar.
  11. The Other Worlds (7★★★★★★★): Uma adição recente do Amazon Prime Gaming, apenas arranhando a superfície.
  12. Pikuniku (6★★★★★★): Meio jogo para crianças, muito acolhedor.
  13. Titan Souls (6★★★★★★): Um jogo indie expandido de uma competição de jogos de 48 horas, muito bom. Me perdi um pouco no mapa, mas os chefes são únicos e desafiadores.

Não terminado ainda (por um motivo ou outro)

Muitos projetos mal começados. Instalados para testar, mas principalmente em um limbo - em andamento ou acumulando poeira. Contos inacabados de exploração e hesitação.

  1. Disco Elysium (9★★★★★★★★★): Caramba! Ganhei do meu irmão no meu aniversário, tive apenas alguns minutos para jogar, mas já está se tornando um favorito.
  2. Astrologaster (8★★★★★★★★): Pequeno jogo indie com humor maluco. Gostei muito até agora.
  3. Black Mesa (8★★★★★★★★): O remake oficial/não oficial do Half-Life 1. Excelente! Curioso para ver o que foi tão especial em HF1 depois de terminar Half-Life 2 (8★★★★★★★★) no ano passado.
  4. GRIS: Primeiro nível bonito.
  5. Shadow Tactics (8★★★★★★★★): Gostei do raciocínio neste jogo. Definitivamente, um que tentarei completar mais cedo ou mais tarde.
  6. Supraland (8★★★★★★★★): Mais difícil e muito mais longo do que o esperado, mas adorando o tom sarcástico e a tonelada de piadas.
  7. Thronebreaker (8★★★★★★★★): Um ótimo RPG usando as mecânicas centrais do jogo de cartas Gwent. Premissa única e um jogo MUITO bom.
  8. Unravel Two (8★★★★★★★★): Ainda para terminar com minha esposa. Ritmo lento e tolerante, permitindo jogadas infrequentes.
  9. War of Mine (8★★★★★★★★): Bem no meu terceiro jogo, mas ainda para sobreviver e ver os créditos do jogo.
  10. While True Learn (8★★★★★★★★): Quebra-cabeças de programação lógica. Surpreendentemente divertido e desafiador para um programador. Os bônus especiais para soluções otimizadas solicitam várias jogadas para cada cenário.
  11. Baba Is You (7★★★★★★★): Joguei alguns níveis, até o segundo ou terceiro “mundo”. SUPER inteligente.
  12. Cloudpunk (7★★★★★★★): Visuais estranhos e jogabilidade relaxante. Você é um motorista de táxi em uma cidade futurista.
  13. Death Stranding (7★★★★★★★): Simulador de caminhada à la Kubrick. Pausado para focar em Metal Gear 5 The Phantom Pain para uma melhor compreensão das últimas empreitadas de Kojima.
  14. Deus Ex Mankind Divided: Gostei do primeiro título, Deus Ex Human Revolution, mas este é um jogo muito inferior. A história não é boa e o gameplay não é divertido até agora.
  15. Heaven s Vault: Jogo altamente antecipado, joguei um pouco e gostei da história até agora. Espaço para várias jogadas para explorar todos os ramos possíveis (não tenho certeza se faria isso, no entanto).
  16. Observation (7★★★★★★★): Narrativa excelente apesar dos controles desajeitados. Removido para liberar espaço; refazer a narrativa pode ser desafiador depois de alguns meses.
  17. Superhot Mind Control Delete (7★★★★★★★): Joguei várias fases, ainda para terminar.
  18. Surviving Mars (7★★★★★★★): Joguei algumas vezes, mas nunca completei um único nível. É monótono.
  19. Breathedge (5★★★★★): Este “Subnautica no espaço” é engraçado, mas o ciclo de jogabilidade não é envolvente. Considerando desistir disso.

Sempre Jogando

Alguns que jogo eventualmente. A maioria deles são jogos de estratégia. Nada novo em relação à lista do ano passado, exceto:

  1. Fall Guys (8★★★★★★★★): Finalmente consegui fazê-lo funcionar no Linux (não trivial devido aos componentes anti-cheat), então pude jogar sozinho e com minha esposa este jogo engraçado e descontraído. Seus controles são simples o suficiente para minha esposa tentar jogar um jogo competitivo.

Próximos jogos na minha mira

Finalmente, aqui está uma lista de jogos que já tenho em minha coleção e planejo jogar nos próximos meses. É um pouco ridículo falar sobre o próximo jogo, considerando a quantidade de jogos inacabados, mas o catálogo é tão vasto que posso me dar ao luxo de jogar com antecedência.

  1. Doki Doki Literature Club: Não é particularmente do meu estilo, mas intrigado pelas críticas positivas. Joguei por apenas alguns minutos.
  2. Ghost of a Tale: Acompanhei o processo de desenvolvimento por um bom tempo porque foi feito usando o Unity3D. Parece adorável.
  3. Heavy Rain: Planejo jogar este aclamado jogo guiado pela história da Quantic Dream com minha esposa.
  4. Hitman: Nunca terminei Contracts devido ao perfeccionismo. Esperando jogar de forma mais relaxada com este.
  5. Prey Mooncrash: Sou fã de ideas de viagem no tempo/loop. Comprei este mas dias depois ganheio Deadloop (8★★★★★★★★) (jogo seguinte da mesma empresa) de graça.
  6. Undertale: Iniciei várias vezes, mas a falta de saves sincronizados (usando o Steam) me fez começar do zero a cada vez.
  7. We Are There Together: Comprei para jogar com minha esposa, mas não está incluído em Play Together no Steam. Considerando convencer outra alma a jogar comigo.
  8. XCOM 2: Recebeu elogios nos últimos anos. Hora de dar uma olhada.
Livros de 2023 feature
2023.12.31

Livros de 2023

A cada ano, tento compilar uma lista de jogos, livros e filmes que experimentei. Para a lista completa, confira as Avaliações. Lá vamos nós (ordenados por classificação e depois alfabeticamente)!

Continuo a ler (ouvir audiobooks na verdade) quase todos os dias nos últimos anos. Esta é a minha rotina diária quando passeio com os cães. É uma proposta bem diferente de para e dedicar algum tempo para lê-los fisicamente. Eu gosto de uma tarefa secundária quando estou executando uma rotina simples, como… passear com os cachorros. Caso contrário, sinto que estou perdendo meu tempo apenas andando e não pensando.

Esta é a lista dos livros deste ano que devorei. Essas listas - definitivamente - não são completas. Como não estou atualizando meus registros pessoais do GoodReads nem escrevendo sobre eles neste blog, eles são apenas os que eu lembro. Posso editar este post se me lembrar de outros itens.

Ficção

  1. Murderbot 1 All Systems Red: Tropecei acidentalmente, agora uma das minhas tramas favoritas. O protagonista é surpreendentemente engraçado e astuto.
  2. An Election (John Scalzi) (9★★★★★★★★★): Um conto político como se Star Trek e Monty Python tivessem um bebê literário.
  3. Murderbot 2 Artificial Condition: Como todos os livros da série, curto e engraçado. Uma continuação das histórias incríveis.
  4. The Ocean at the End of the Lane (Neil Gaiman) (9★★★★★★★★★): Uma mescla fascinante de magia e memória. A nostalgia da infância dá uma reviravolta caprichosamente inteligente e maliciosa.
  5. How I Proposed to My WifeHow I Proposed to My Wife: An Alien Sex Story (John Scalzi) (8★★★★★★★★): Escandalosamente hilário, como encontrar a coleção secreta de romances picantes da sua avó - um desvio encantador na arma do amor do Dia dos Namorados. Bem curto.
  6. Influx (Daniel Suarez) (8★★★★★★★★): Suarez pinta a tecnologia com uma aresta tão afiada que você vai querer manusear o livro usando luvas de Kevlar - emocionantemente intrigante!
  7. Murderbot 3 Rogue Protocol: Um ótimo livro. Mais do mesmo para aqueles que, como eu, querem mais do mesmo.
  8. Murderbot 4 Exit Strategy: Igual ao livro #3.
  9. The Presidents Brain is Missing (John Scalzi) (8★★★★★★★★): Uma corrida torcida e hilária por uma democracia decapitada - é como se West Wing tropeçasse sobre Pinky e o Cérebro.
  10. A Psalm for the Wild-Built (Becky Chambers) (7★★★★★★★): Uma história que é partes iguais alma humana e coração mecânico. Imagine o Dalai Lama dando um passeio na floresta e esbarrando no Wall-E.
  11. Daemon (Daniel Suarez) (7★★★★★★★): Suarez ataca novamente, nos empurrando pelo buraco de um distopia digital - é como Alice no País das Maravilhas para tecnocratas.
  12. The Tale of The Wicked (John Scalzi) (7★★★★★★★): Um conto sobre o ChatGPT ficando fora de controle.

Não Ficção

  1. Mind Wide OpenMind Wide Open: Your Brain and the Neuroscience of Everyday Life (Steven Johnson) (9★★★★★★★★★): Outra jornada esclarecedora no cosmos craniano.
  2. Prisioners of GeographyPrisioners of Geography: Ten Maps That Tell You Everything You Need to Know About Global Politics (Tim Marshall) (9★★★★★★★★★): Somos o que podemos ser. Como paises e continentes agem dadas as suas próprias limitações geográficas.
  3. The Law (Frédéric Bastiat) (9★★★★★★★★★): Uma obra-prima sobre a origem do poder e aqueles que o exercem.
  4. Thinking, Fast and Slow (Daniel Kahneman) (9★★★★★★★★★): Uma maratona que levará sua mente a lugares que você vai transformar.
  5. How Democracies Die (Steven Levitsky, Daniel Ziblatt) (8★★★★★★★★): Surpreendente e ainda muito verdadeiro.
  6. The Five Love Languages (Gary Chapman) (8★★★★★★★★): Modelagem de personalidade. Sua própria Pedra de Roseta do coração, traduzida para o dialeto da devoção - essencial para amantes fluentes em compaixão.
  7. Essays on Political Economy (Frédéric Bastiat) (7★★★★★★★): Uma coleção de textos sobre política e economia. Boa, mas nenhuma foi revolucionária.
  8. Power of NowPower of Now: A Guide to Spiritual Enlightenment (Eckhart Tolle) (5★★★★★): Como um shot existencial de espresso que esqueceu o açúcar. Deixa você saboreando os pensamentos amargos da filosofia supercafeinada.

Para mais livros, você pode conferir minha lista no GoodReads.

Meu Filho Fez Sua Última Mágica feature
2023.09.13

Meu Filho Fez Sua Última Mágica

Faz um mês que meu cachorro caçula, Mago Merlin Harigaya Massa, meu Maguinho, morreu. Mesmo sendo “apenas” um cão, eu o amava e travava como um filho. Dormia comigo, sentava à mesa nas refeições.

Tento escrever pela décima vez, enquanto choro copiosamente. Este texto não vai conseguir precisar nem parte do quanto ele era especial.

OBS: Os meus cachorros têm um perfil no Instagram: https://www.instagram.com/avalondogs/

Origem

Conhecemos ele na rua, 1 mês após comprar minha primeira casa, em Uberaba. Era ainda novinho e bem sujo de terra. Ele brincou com meus dois cachorros, Rei Arthur e Princesa Guinevere, enquanto passeamos no quarteirão. Deixei os três se cheirar e curtir. Continuando o passeio, ele voltou para a esquina que estava. Achei lindo.

As pessoas do bairro e da rua estavam cuidando dele: davam sempre prato de comida e água.

No dia seguinte. O mesmo. Eu e Ana Luisa, minha esposa, ficamos encantados e começamos a fazer brincadeiras como “até quando iríamos resistir a tamanha fofura?”. A tarde, caiu uma chuva e fiquei com tanta dó que fui conferir se ele estava bem. E estava. Ficou numa marquise tranquilão enquanto a chuva passava.

No terceiro dia, segunda-feira, após brincar com os meus dois quando passamos perto, ele foi nos seguindo, tranquilão, pelo resto do passeio. Foi; e foi; e foi. Quando cheguei e abri a porta de casa, -não vou esquecer- ele entrou, sentou e me disse “chegamos em casa, papai”! Merlin quem me adotou. Sou eternamente grato.

Sua primeira foto
Sua primeira foto

Merlin me adotou
Mago Merlin Me Adotou

Pessoa

Escolhemos um nome seguindo a “tradição” das histórias de Avalon: Mago Merlin. Como foi o primeiro adotado após casado, seu nome completo ficou Mago Merlin Harigaya Massa. Veio ainda novinho, o veterinário deu uns 4 meses, não mais que 6. Tinha perninhas muito curtas, por isso era sempre gozado como “errinho de projeto”, “mentirinha” (mentira tem perna curta) ou “rinoceronte” (corria e trombava em todos).

Conheço diversos cães e afirmo que ele era especial. Muito mais inteligente e ativo que a média. Quase um border collie. Uma esponja de conhecimento. Imitou seus irmãos em tudo. Em menos de 2 meses já sabia praticamente todos os truques que demorei anos para ensinar aos outros. Dava patinha, rolava, ficava de pé e rodava e diversos outros truques.

A comida era seu trauma. Sempre comeu desesperado e tinha sentimentos possessivos com comida e ossinhos. Se algum irmão deixava comida no pratinho, ele comia. E já ia direto para o castigo, safado (“Já sei, já sei…”). Trabalhamos nisso e nestes 2 anos de vida ele melhorou muito.

Tinha um hábito que eu achava lindo: ele virava a cabecinha para ouvir melhor o que dizíamos. Depois para o outro lado. Era um charme. Além de uma orelha que, como o rabo, claramente respondia a seu estado de espírito: levantava a anteninha quando estava curioso, abaixava quando estava cansado ou triste.

Adorava brincar. Quando descobriu a caixa de brinquedos ele adorou. Brincava sozinho até. Jogava as bolinhas longe e ia buscar. Gostava de brinquedos de cabo-de-guerra como a irmã e também de bolinha como o irmão. Era uma máquina de energia. Nos passeios, corria sem parar. Sem parar e sem cansar. Me acompanhava super feliz nos meus treinos de corrida. Eu corria 5 km, ele corria 10 de tanto ir e voltar.

Família

Rei Arthur sentiu a chegada de outro macho e tinha algumas disputas naturais. Além disso, Arthur é fã do sossego e Merlin queria brincar o dia inteiro. Quando estava no pique para brincar, ambos corriam juntos.

Guinevere o adotou meio como irmão, meio como filho. Saia em defesa dele em qualquer evento na rua, brincava com ele de lutinha e tirava suas remelas. Quando ele ficava de castigo, fechado no banheiro por alguns minutos, ela ficava na porta de prontidão e preocupação. Ela ainda o procura quando mencionamos o nome de Merlin. Ela o amava profundamente.

Ele aprendeu, imitando sua irmã, a ficar muito carinhoso. Vinha dormir abraçado na cama, deitava encostando o bumbum na gente no sofá, pedia carinho, cutucava quando parávamos. A família e amigos sempre assustavam um pouco no começo pela agitação e meia hora depois virava o queridinho.

Tirei fotos dele mais que qualquer outro animal ou pessoa nestes 2 anos porque ele sempre tinha algo incrivelmente engraçado ou interessante.

O Dia

Um passeio rotineiro de segunda-feira, começando a semana. Fomos ao parque, soltei a coleira e deixei eles correrem. Como qualquer dia. Na volta, após gastar a ansiedade guardada, eles costumam voltar sem coleira. Pois com o treino, eles sempre andam próximos de mim. Hábito que reforço todos os dias. Só de contar “3, 2, 1…” eles entendem que tem de prestar atenção em mim e ficar próximos.

Mas neste dia ele viu outro cachorrinho de rua, ficou super animado em brincar e partiu para conhecê-lo. Tentou atravessar a rua, mas não viu o carro, que até estava em baixa velocidade. Foi tudo muito rápido.

Partiu fazendo o que mais gostava: brincando, correndo e fazendo amigos.


Tenho certeza que demos uma excelente vida para ele. Menino do interior, ele conheceu a praia e floresta, viajou para uma dezena de cidades. Comeu, brincou e dormiu muito. Dormia de exaustão pelo dia sempre cheio. Acordava na pilha para começar tudo de novo. Teve pais e irmãos, amor e lar.

Um mês de luto. Luto como eu não senti. Já tive cachorros antes e que eventualmente morreram. Mesmo mais jovem, senti, sim, a tristeza. Mas nada se compara a agora. Mago Merlin foi provavelmente minha maior perda na vida. Talvez porque eu agora eu me sentia realmente um pai.

Não teve um só dia que você não me fez sorrir. Te amo filho.

★ 2021-XX-XX (adotado 2021-12-13)

✝ 2023-08-14

Sua última foto. na véspera.
Sua última foto. Na véspera.

Deixe os Homenzinhos Azuis se Afogarem feature
2023.06.12

Deixe os Homenzinhos Azuis se Afogarem

Depois de um hiato de uma década, James Cameron finalmente nos presenteou com a sequência de seu revolucionário filme, Avatar. O filme original explodiu nos cinemas, provocando um voo–de-galinha de tecnologia 3D, mas que deixou os espectadores boquiabertos. Esta sequência, no entanto, parece mais um balão murchando.

Tive o prazer de assistir Avatar: O Caminho da Água no conforto da minha sala de estar - certo, sem óculos 3D, sem som surround, apenas as falhas gritantemente óbvias do filme em sua forma bruta. Em retrospectiva, posso dizer com confiança que assistir a esta sequência foi um desastre na certa. Felizmente, não contribuí financeiramente para o espetáculo da decepção.

Antes de mergulhar na crítica, vamos tomar um momento para reconhecer que esta sequência faz parte de um arco de mais de cinco filmes. Dada a qualidade deste, a perspectiva de assistir a outros três ou mais filmes Avatar parece mais uma ameaça do que uma promessa.

Personagens de Novela Mexicana

Se o carisma fosse uma moeda em Pandora, os personagens estariam na miséria. Os que retornam, que já não eram particularmente interessantes para começar, agora foram relegados para o banco de reservas, sua presença é tão significante quanto um figurante em uma novela mexicana. Pobre Zoe Saldaña que se viu nadando em um tanque para filmar cenas que acrescentaram tanto à trama quanto um grão de areia a uma praia.

Dizer que o elenco está inchado seria um eufemismo. Há mais personagens aqui do que estrelas no céu noturno de Pandora. Nosso protagonista, Jake Sully, é agora o pai de quatro filhos. O rei local tem uma prole de três. Há uma criança Tarzan correndo por aí, e os vilões consistem em uma general feminina sem nome e um durão renascido cujo desenvolvimento de personagem é tão plano quanto uma pizza.

Alguém poderia argumentar que ter uma miríade de personagens oferece diversidade e profundidade. No entanto, os nativos se confundem em uma única massa homogênea de seres seminus de pele azul e verde. Há pouca diferenciação entre eles, tanto visualmente quanto em termos de personalidade.

Os arcos dos personagens, se é que podemos chamar assim, são tão irrelevantes para a trama. Esses dilemas pessoais poderiam ter fornecido uma profundidade ótima para os personagens, mas em vez disso, parecem distrações deslocadas no grande esquema da narrativa do filme. Eles começaram a dirigir um épico de ficção científica e decidiram transformar a sequência em um drama adolescente com orçamento de Hollywood.

Histórias para 1001 Noites

O Avatar original, ame-o ou odeie-o, tinha um tema claro. Era essencialmente uma nova versão de Pocahontas no espaço - o que não é necessariamente uma coisa ruim. Ele tinha uma narrativa simples e direta com uma mensagem clara. A sequência, em contraste, carece de tal clareza.

A estrutura narrativa se assemelha a um quebra-cabeça montado às pressas com peças emprestadas de várias outras caixas. Uma parte significativa da trama é dedicada aos personagens aprendendo novas habilidades a um ritmo implausível. Se você achou que Neo aprendendo Kung Fu em The Matrix esticou a credulidade, prepare-se para ver personagens aprendendo a um nado de super-herói, voar sobre dragões e caçar monstros únicos a uma velocidade que de dar inveja aos cursos de inglês total em 3 semanas do Instagram.

Subtramas abundam nesta sequência, mas estão tão desconectadas da narrativa principal quanto as inúmeras luas de Pandora. Para citar alguns:

  • Há uma história sobre as lutas adolescentes de aceitação, completa com xingamentos e brincadeiras de escola;
  • Há a subtrama do filho tentando provar a si para seu pai que ecoa ‘O Rei Leão’ da maneira mais desinspirada possível;
  • A criança druida que pode se comunicar com a Mãe Natureza de Pandora;
  • O garoto Tarzan com problemas não resolvidos com seu pai;
  • E o retorno de Free Willy;

Elas fornecem tanto valor à história quanto uma quinta roda a um carro.

A quantidade de subtramas é rivalizada apenas pelo grande número de personagens, e eles contribuem coletivamente tanto para a história principal quanto um único floco de neve para uma avalanche. No final, estamos exatamente onde começamos: os humanos perderam algumas tropas mais descartáveis, mas ainda possuem um arsenal do tamanho da Estrela da Morte. Os Na’vi continuam em perigo, Pandora continua em perigo e nós, o público, ainda estamos dando dinheiro a eles.

Cameron parece ter mudado a mensagem ecológica: sai o mineral único encontrado em Pandora (uma premissa desconfortavelmente próxima à de “Duna”), entra uma espécie de óleo de baleia que cura o envelhecimento, que parece ser uma crítica não tão sutil à indústria farmacêutica. No entanto, esta mudança de foco narrativo parece mais uma distração do que uma progressão significativa da trama, adicionando mais uma camada de confusão a uma história já confusa. Tudo isso nos deixa com a pergunta persistente: Qual era o ponto de tudo isso de novo?

A única personagem minimamente interessante

National Geographic

Finalmente, vamos abordar o elefante na sala. Quando o Avatar original estreou, ele inaugurou uma revolução em 3D que se esperava redefinir o cinema. No entanto, em retrospecto, essa revolução muito divulgada parece ter sido mais uma modinha do que uma mudança de paradigma duradoura. Muito parecido com a tecnologia 3D do primeiro filme, o visual não deixa uma impressão duradoura.

Embora o filme se esforce para oferecer uma representação do Discovery Channel de Pandora, ele acaba ficando aquém. As extensas cenas de contemplação não têm o impacto que claramente se pretende ter. Elas parecem mais uma tentativa pretensiosa de nos fazer maravilhar com o mundo alienígena exótico, em vez de servir como uma parte integrante da narrativa.

Em comparação com o primeiro filme, a paisagem visual da sequência é surpreendentemente sem graça. As ilhas flutuantes, repletas de uma paleta vibrante de cores e uma variedade diversificada de flora e fauna, fazem muita falta. É uma regressão para o azul e as baleias.

A música e a trilha sonora são tão memoráveis quanto uma flor esqueça-me-não deixada em um quarto escuro. Embora a música desempenhe um papel crucial na criação da atmosfera e do clima de um filme, a trilha sonora é totalmente dispensável. Você consegue lembrar alguma das músicas? Ela nem melhora a experiência de assistir, nem deixa uma impressão duradoura. Em um filme cheio de som e fúria, a música é um sussurro que não consegue se fazer ouvir.

Finalmente, O Fim (Por Enquanto)

Avatar: O Caminho da Água conseguiu obter 4 indicações ao Oscar, uma queda notável das 9 indicações que o filme original recebeu. Foi, sem surpresa, não um concorrente sério para Melhor Filme e ganhou apenas um prêmio, na categoria mais óbvia e cara.

A sequência leva o público em uma jornada para lugar nenhum, passando por um labirinto de subtramas confusas e personagens mal desenvolvidos, apenas para nos deixar exatamente onde começamos. Sua história é tão fina que provavelmente poderia ser resumida no prólogo do terceiro filme, e infelizmente, isso não é um exagero.

Falando do terceiro filme, sim, ele é uma certeza, com Cameron prevendo um arco de cinco filmes para o universo Avatar. Se essa perspectiva excita ou assusta, você provavelmente dependerá de sua tolerância para a produção de caras e conteúdo duvidoso.

Se você está procurando o melhor de James Cameron, sugiro revisitar Exterminador do Futuro 2. Se é a mistura única de Cameron de storytelling e exploração oceânica que você deseja, Titanic é o seu destino. E se é puramente uma aventura subaquática que você deseja, não procure além da animação original A Pequena Sereia (fuja do remake).

No final, Avatar: O Caminho da Água parece uma mistura 50-50 de gráficos de computador e burburinho de marketing, com pouco do coração, alma ou storytelling que fazem uma experiência cinematográfica memorável. Apesar do hype e da construção de mundo inteiramente novo, ele deixa você se sentindo um pouco enganado. Só podemos esperar que os filmes seguintes tenham mais a oferecer.

Minha Nota: 4★★★★
Metacritic: 67
Bruno MASSA